Tendo em conta o período de pandemia que nos tem vindo a afetar, como se adaptaram à situação na Ascendum ao longo destes 2 últimos anos?

De facto não tem sido fácil ao longo destes últimos 2 anos. Sem qualquer tipo de dúvida, a saúde e segurança dos nossos profissionais está no topo das prioridades. A Ascendum adaptou-se sempre dentro da realidade da pandemia e das regras da DGS, e conseguimos ter todas as equipas de após-venda ativas e disponíveis para os nossos clientes. Existiram períodos onde os nossos clientes foram obrigados a reduzir a sua atividade, mas tiveram da nossa parte, sempre disponibilidade dos profissionais da Ascendum para os apoiar.

Que balanço faz da vossa presença na edição de 2021 da AgroGlobal, quer em termos de Ascendum como de Ascendum Agro.

A Ascendum sempre esteve presente nas edições da Agroglobal, e esta em particular surpreendeu-nos, pelo número de participantes e pelo número de visitantes ao longo dos 3 dias.

Conseguimos o objetivo a que nos propusemos com a participação. A Ascendum teve um número elevado de visitantes e conseguimos demonstrar mais uma vez a nossa vitalidade, e profissionalismo junto dos nossos clientes.

O nosso foco era claramente demonstrar a nossa força no segmento florestal e de facto conseguimos mais uma vez com os nossos parceiros Volvo, Ponsse e Sennebogen, dar a possibilidade aos nossos clientes de verem com os seus próprios "olhos" a cobertura de soluções que temos no sector florestal. Na Ascendum Agro tínhamos como objetivo principal fazer a ligação entre a marca Valtra à Ascendum, e sem dúvida que o conseguimos com muito sucesso, com um trabalho excepcionalmente desenvolvido pelos colaboradores da Ascendum Agro, que já vestiram a nossa "Camisola Ascendum".

Que novidades trouxeram ou que máquinas merecem maior destaque nesta edição da Agroglobal?

Mais do que novidades, tivemos como objetivo demonstrar a larga oferta que temos para os nossos clientes no segmento Florestal, com a gama de produtos/máquinas Volvo, Ponsse e Sennebogen.

Sendo um evento dedicado também à agricultura, não pudemos deixar de estar presentes com a Kioti, com a sua gama de tratores, que hoje tem muita reputação, com a liderança no mercado de tratores de 25cv a 52cv.

Obviamente que não deixamos de ter na Ascendum Agro, a nossa presença com a marca Valtra, com tratores muito reconhecidos na Floresta e Agricultura.

Que perspetivas se colocam no mercado para os próximos tempos?

São francamente positivas as nossas perspetivas relativamente ao futuro, principalmente para 2022 e 2023, onde acreditamos que o mercado irá crescer, no seguimento do ano corrente, em que verificamos taxas de crescimento, às quais já não estávamos habituados há muito tempo.

Infelizmente a falta de componentes e matérias-primas e a elevada procura de equipamentos no mercado mundial, tem pressionado os fabricantes, que conduzem a prazos de entrega mais longos criando muita pressão no mercados.

Em simultâneo verifica-se um aumento elevado de custos logísticos, que tem criado muita pressão nos mercados.

A procura é maior que a oferta, e não estamos apenas a falar do mercado em Portugal, mas genericamente no mercado mundial. Isto vai exigir a todos os operadores uma adaptação a esta nova realidade, fazendo com que os nossos clientes consigam planear os seus investimentos com maior antecedência.

A Ascendum está a desenvolver ferramentas tecnológicas/digitais, que nos vão diferenciar no mercado e que vão proporcionar aos nossos clientes aumentos de produtividade com os equipamentos que a Ascendum representa.

Vamos ter novidades nos tratores KIOTI equipados com motores de última tecnologia – Stage V, em concreto nas novas séries CK e DK. A série CK, ao contrário das marcas concorrentes, lança agora modelos que vão desde dos 26cv até aos 50cv, quando anteriormente era dos 28cv aos 40cv.

Na Volvo iremos apresentar em 2023 um novo segmento de escavadoras de rastos acima das 50 toneladas.

Sabemos que a Ascendum tem como ponto-chave o serviço após-venda. Percebemos a grande proximidade que têm com os clientes. Como têm vindo a contornar as dificuldades colocadas pelas carências de materiais-primas (e consequente pressão sobre os preços) e pelos crescentes custos logísticos?

Sem dúvida que o ADN da Ascendum é a proximidade que tem com os clientes.

Tem sido, na minha opinião, a base do nosso sucesso e queremos mantê-lo, para que os nossos parceiros/clientes sintam que quando necessitam de apoio, estamos presentes.

A diferenciação que podemos fazer é a proximidade e a preparação dos nossos técnicos, muito capacitados e com um componente de formação elevada, que permite que os clientes se sintam tranquilos, quando estão com a Ascendum.

Não podemos fugir à pressão dos preços, porque a Ascendum não fabrica equipamentos, e todos sabemos que com a procura maior que a oferta, a pressão dos preços é elevada, mas a Ascendum terá sempre como foco garantir a operação dos equipamentos dos nossos clientes, para que garantam índices de produtividade elevados.