Nos últimos tempos, com uma frequência inaudita, chegam-nos notícias de compras por parte da Kubota.
O Grupo japonês encontra-se claramente numa fase de expansão e pretende cada vez mais tornar-se num player incontornável a nível global.
Assim, após a aquisição do Grupo Kverneland, que agregava marcas tão reconhecidas como a Vicon, a Rau e a própria Kverneland, e que veio colocar a marca japonesa com um ponto incontornável na área das alfaias agrícolas, mais algumas aquisições se sucederam.
Numa aposta por tratores simples com uma grande competitividade em termos de preço, a Kubota adquiriu uma parte significativa do Grupo Escorts, uma das referências na construção de tratores na Índia. As séries EK já chegaram a Portugal e as vendas decorrem a bom ritmo.
A seguir a aposta passou pela alta tecnologia e pelos equipamentos de automatização agrícola, com a compra da AgJunction. Uma empresa americana que tem mais de 200 patentes tecnológicas para controlo automatizado em preparação do solo, sementeira, pulverização e colheita. Esta área é uma aposta incontornável do grupo, até pelo crescimento exponencial nos tratores de médio e alta potência fabricados em França.
A aquisição seguinte foi feita através da subsidiária Kverneland e tratou-se da empresa especialista em equipamentos forrageiros, ROC. Esta empresa de origem italiana possui uma fábrica com mais de 10.000 m2 cobertos e pertencia à família Ubaldi, proprietária de outras empresas na área agrícola.
Finalmente, acabámos de conhecer a notícia da aquisição da Pulverizadores Fede, um dos principais fabricantes espanhóis de pulverizadores e empresa que possui um reconhecimento muito importante nesta área de equipamentos para tratamentos fitossanitários.
Todas estas movimentações, juntamente com a forte aposta na continuada melhoria da fabricação de tratores no Japão, nos EUA e na Europa, fazem da Kubota uma aposta cada vez mais segura para qualquer agricultor nacional.