Quando falamos de futuro, a atividade agropecuária está cada vez mais presente na conversa. Novos hábitos alimentares e uma relação mais comprometida com o meio ambiente são apenas alguns dos desafios que enfrentamos no sector primário.
O desafio mais imediato é garantir o abastecimento de alimentos a uma população que não pára de crescer. Segundo estimativas da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), em 2050 a população mundial ultrapassará 9.000 milhões de pessoas.
Para isso, o sector agrícola terá que enfrentar uma procura que aumentará mais de 70% em algumas regiões. Um aumento da produção que, além disso, deve ser sustentável, com a mesma terra disponível usando menos água e fertilizantes para preservar o meio ambiente. A estes desafios, marcados pelo pacto verde da União Europeia, juntam-se outros específicos do sector, como a dificuldade de encontrar talento qualificado ou o aumento dos custos de produção.
A situação leva necessariamente a uma reconversão, impulsionada pela tecnologia como alavanca de mudança. Enquanto sectores como transporte de passageiros, cinema ou turismo passaram por enormes processos de mudança nos últimos anos, a revolução tecnológica na agricultura tem sido mais silenciosa, mas não inexistente. Basta lembrar que em apenas 200 anos o campo passou do arado de tração animal para o trator autónomo.
“Nos próximos anos, vamos vivenciar uma transformação radical da produção, ainda maior do que a que levou à mudança da mula para o trator. A tecnologia é um salva-vidas para os negócios de agricultores e produtores de gado, mas também para boa parte da nossa economia e bem-estar. A agricultura de precisão oferece a possibilidade de mudar a nossa relação com o campo, tornando-a mais eficiente, mais sustentável e mais competitiva”, assegura Eduardo Martínez de Ubago, Diretor de Negócios da John Deere Ibérica.
Neste contexto de oportunidade, a John Deere destaca as 5 paragens essenciais para um agricultor no caminho para a digitalização:
A tecnologia no campo é uma realidade e já não está reservada a poucos, mas tornou-se um elemento ao alcance de qualquer exploração agrícola, algo fundamental em regiões do mundo como a península ibérica, onde 95% das empresas do sector agroalimentar são PME, das quais 80% têm menos de 10 trabalhadores. Para qualquer um deles, um smartphone é suficiente para usar os recursos básicos da agricultura de precisão e iniciar a jornada rumo à digitalização.
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